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quinta-feira, 21 de maio de 2015

G1 - Carro elétrico evita emissão de 6 t de dióxido de carbono em Curitiba - notícias em Paraná

G1 - Carro elétrico evita emissão de 6 t de dióxido de carbono em Curitiba - notícias em Paraná

Carro elétrico evita emissão de 6 t de dióxido de carbono em Curitiba

Em um ano, frota de 12 veículos e dez eletropostos andou 47 mil kms.
Veículos ainda pouparam 4.722 litros de gasolina, conforme balanço.

Murilo BassoDo G1 PR
Em um ano, Curitiba Ecoelétrico evita emissão de seis toneladas de dióxido de carbono na capital paranaense (Foto: Divulgação/Prefeitura de Curitiba)Em um ano, Curitiba Ecoelétrico evita emissão de seis toneladas de dióxido de carbono (Foto: Divulgação/Prefeitura de Curitiba)
O projeto-piloto Curitiba Ecoelétrico, desenvolvido em parceria entre Prefeitura de Curitiba, Itaipu Binacional, Aliança Renault-Nissan e CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel) de Portugal, completa um ano no próximo dia 5 de junho e, até lá, terá evitado a emissão de seis toneladas de dióxido de carbono. Além disso, no mesmo período, os veículos percorreram mais de 47 mil quilômetros e pouparam 4.722 litros de gasolina.
“Demos a volta ao mundo em um carro elétrico”, diz a coordenadora geral do projeto, a vice-prefeita e secretária do Trabalho e Emprego, Mirian Gonçalves. “A iniciativa tem um ganho científico importante além da dimensão econômica, pois alia inovação e princípios de sustentabilidade”, completa.
Atualmente a capital paranaense, única cidade do Brasil que tem uma frota de carros elétricos para serviço público, conta com 12 veículos elétricos e dez eletropostos, utilizados pela Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), Departamento de Proteção Animal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e pelos gabinetes do prefeito e da vice-prefeita.
A frota opera dentro do sistema de gestão de mobilidade elétrica inteligente (Mobi-me), que permite o monitoramento on-line, com a atualização de indicadores de energia elétrica consumida, distâncias percorridas, controle de emissão de poluentes e outras informações.
“O monitoramento inclui o cálculo dos gases de efeito estufa que deixam de ser lançados na atmosfera, principalmente o CO2. Já o valor economizado é muito interessante: um carro com três horas de abastecimento possui uma autonomia de 160 km e tem um custo de R$7. Desde a implantação do projeto foram economizados R$ 13 mil do orçamento municipal”, explica Mirian.
Para a vice-prefeita, a ação tem potencial para servir como referência na formulação de políticas públicas, contribuindo para a melhoria da vida nas cidades, já que um dos principais ganhos é a redução dos poluentes. “O projeto demonstra que o uso de carros elétricos de forma massiva contribuiria para diminuir os riscos para a saúde pública”, afirma.
Já o principal obstáculo para a expansão da frota atual são os altos impostos, já que um modelo similar, a gasolina, custa em trono de R$45 mil, enquanto o modelo elétrico ultrapassa R$200 mil. “Um dos objetivos do projeto é fabricar o carro no Brasil. Precisamos importar a tecnologia, o conhecimento, não o veículo”, diz Mirian. “Quando você está falando em redução de poluentes, em preservação do meio ambiente, ter um imposto alto é absurdo. Não há uma justificativa plausível”, conclui.

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