Após promessa, militar de MS viaja 240 km em mula até Aparecida, SP
Mesmo após ter feito cirurgia no quadril, ele cavalgou por seis dias.
Outros 10 sul-mato-grossenses participaram da romaria.
O major da Polícia Militar e sub-comandante do Esquadrão de cavalaria de Campo Grande, Guilherme Dantas Lopes, de 39 anos, cumpriu uma promessa feita há três anos. Ele percorreu montado numa mula cerca de 240 quilômetros, do município de Bragança Paulista até Aparecida, no estado de São Paulo. Foram seis dias de viagem, mesmo tendo realizado cirurgia no quadril há quase um ano.
Dantas Lopes diz que tudo começou na capital sul-mato-grossense quando criadores de mula decidiram organizar a romaria com tropeiros paulistas. Ele é devoto de Nossa Senhora Aparecida e fala que viu na viagem a oportunidade para cumprir a promessa que havia feito. Além dele, outros 10 sul-mato-grossenses cavalgaram com mais 10 pessoas até a basílica de Nossa Senhora Aparecida, no município paulista.
Paisagem
A aventura começou em Bragança no início da manhã do dia 19 de Junho, às 6h (de SP). “Foram seis dias de subida e descida o tempo todo, muita lama e pedra. No penúltimo dia fez muito frio e no último choveu e a sensação era de um grau”, disse. A rota percorrida pelo grupo foi o mesmo trajeto que é utilizado por tropeiros paulistas, segundo ele.
A aventura começou em Bragança no início da manhã do dia 19 de Junho, às 6h (de SP). “Foram seis dias de subida e descida o tempo todo, muita lama e pedra. No penúltimo dia fez muito frio e no último choveu e a sensação era de um grau”, disse. A rota percorrida pelo grupo foi o mesmo trajeto que é utilizado por tropeiros paulistas, segundo ele.
“Não tem como andar de carro por lá. Nem a pé. O caminho só é utilizado por tropeiros mesmo. Passamos por algumas cidadezinhas, serras, pela pedra do Baú, saímos do estado de São Paulo e entramos dentro de alguns municípios de Minas Gerais. Atravessamos riachos e pontes perigosas em cima de cachoeiras, daquelas de madeira onde a mula pode se assustar e cair”, contou.
“A gente cavalgava durante o dia e à noite o grupo ficava em pousadas ao longo do caminho. De manhã a gente rezava antes de sair e cada um ia meditando. Eu ia olhando muito o cenário. É lindo demais, por mais que eu 'batesse' foto não tinha como colocar tudo aquilo numa imagem. Eu via cachoeira o tempo todo e era isso que me estimulava”, afirma
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