Papa e patriarca da Igreja Ortodoxa fazem reunião histórica nesta sexta
Papa e patriarca russo Kirill devem apresentar declaração conjunta em Cuba.
Representantes das duas igreja não se reúnem desde Cisma de 1504.
Antes de iniciar sua viagem de uma semana ao México, o Papa Francisco terá um encontro histórico com o patriarca da Igreja Russa Ortodoxa, em Cuba, na sexta (12). Os dois irão se reunir privadamente no aeroporto de Havana por duas horas e apresentarão uma declaração conjunta, na presença do presidente Raul Castro.
Planejado há anos, o encontro é um importante passo para a reaproximação após uma cisão de mil anos que dividiu o cristianismo. Segundo a agência AP, o Papa Francisco já havia afirmado que se encontraria com o patriarca Kirill “onde ele quisesse”. A reunião em Cuba foi anunciada na semana passada pelas duas igrejas.
As igrejas Católica Apostólica Romana e Católica Apostólica Ortodoxa se separaram durante a Grande Cisma do Oriente, em 1504, quando os líderes das igrejas em Roma e Constantinopla excomungaram-se mutuamente. Desde então, elas divergem em uma série de assuntos, incluindo a supremacia do papa.
De acordo com a AP, a violência que ameaça extinguir a presença de cristãos - católicos e ortodoxos - no Oriente médio e na África aproximou as igrejas. Ambas têm se manifestado contra os ataques extremistas islâmicos e a destruição de monumentos cristãos, especialmente na Síria.Em um comunicado conjunto, as igrejas afirmam que o encontro “irá marcar um importante estágio nas relações entre as duas igrejas”.
As igrejas Católica Apostólica Romana e Católica Apostólica Ortodoxa se separaram durante a Grande Cisma do Oriente, em 1504, quando os líderes das igrejas em Roma e Constantinopla excomungaram-se mutuamente. Desde então, elas divergem em uma série de assuntos, incluindo a supremacia do papa.
De acordo com a AP, a violência que ameaça extinguir a presença de cristãos - católicos e ortodoxos - no Oriente médio e na África aproximou as igrejas. Ambas têm se manifestado contra os ataques extremistas islâmicos e a destruição de monumentos cristãos, especialmente na Síria.Em um comunicado conjunto, as igrejas afirmam que o encontro “irá marcar um importante estágio nas relações entre as duas igrejas”.
Cerca de dois terços dos cristãos ortodoxos do mundo, aproximadamente 200 milhões de pessoas, pertencem à Igreja Ortodoxa Russa. A Igreja Católica afirma ter 1,2 bilhão de fiéi
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