Em MS, tomate é vilão da cesta básica em maio com alta de 12,49%
No geral, cesta básica aumentou 1,63% em comparação a abril.
Trabalhador precisou gastar pouco mais de quatro dias para adquirir cesta.
Tomate foi vilão da cesta básica alimentar individual de Campo Grande, pelo segundo mês consecutivo, com alta de 12,49%, segundo o boletim mensal da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), divulgado nesta segunda-feira (1º).
O fruto sofreu uma variação de 45,98% no mês de abril e fechou maio em alta de 12,49%. A alta contribuiu para a cesta básica ter ficado 1,63% mais cara em comparação ao mês de abril.
Conforme a Semade, a alta é atribuída à incidência de viroses nas principais regiões produtoras que não permitem que o desenvolvimento normal do fruto. A baixa na oferta do produto reflete no valor final para o consumidor.
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Além do tomate, dos 15 produtos pesquisados, outros cinco apresentaram alta: batata 8,62%; carne 5,23%; margarina 3,35%; sal 2,27% e óleo 0,33%. As quedas foram registradas na laranja 4,93%; no feijão 3,17%; na alface 2,23%; no arroz 1,14% e no açúcar 0,36%. O pão francês, macarrão, banana e leite mantiveram os preços.
Segundo a Semade, se comparado o custo da cesta básica alimentar com a renda mensal, o trabalhador compromete 44,98% do salário (levando em consideração o salário mínimo de R$ 788,00). Em abril, o comprometimento do salário foi de 44,25%.
Em horas trabalhadas, o trabalhador precisou despender 98 horas e 57 minutos em uma jornada de 220 horas para adquirir a cesta. Em abril o tempo necessário foi de 97 horas e 21 minutos

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