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sexta-feira, 29 de maio de 2015

G1 - Manifestantes protestam em Goiás contra a lei da terceirização - notícias em Goiás

G1 - Manifestantes protestam em Goiás contra a lei da terceirização - notícias em Goiás

Manifestantes protestam em Goiás contra a lei da terceirização

Dois integrantes do ato foram presos ao bloquear a circulação de ônibus.
Centrais sindicais criticaram Projeto de Lei 4330/2004, votado no Congresso.

Paula Resende e Luísa GomesDo G1 GO
Manifestantes protestam na Praça do Bandeirante, em Goiânia, Goiás (Foto: Luísa Gomes/G1)Manifestantes protestam na Praça do Bandeirante (Foto: Luísa Gomes/G1)
Manifestantes protestam desde as 5h desta sexta-feira (29), em Goiânia, contra o Projeto de Lei4330/04, que amplia os contratos de terceirização no mercado de trabalho. Integrantes de centrais sindicais chegaram a bloquear garagens e terminais de ônibus do transporte público por três horas. Após liberar a circulação de veículos, o grupo seguiu para o Centro da capital.
Segundo a Polícia Militar, o ato reúne cerca de 200 pessoas. Já os sindicatos contabilizam 2 mil manifestantes. O ato segue pacífico.
No Setor Central, o protesto se concentrou na Praça do Bandeirante, no cruzamento das avenidas Goiás e Anhanguera, das 8h30 às 10h. Depois, o grupo seguiu em caminhada pela Avenida Anhanguera em direção à sede da Federação da Indústrias de Goiás (Fieg), no encontro da via com a Avenida Tocantins, onde permanecem.
Participaram do movimento integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT); Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil de Goiás (CTB-GO); União Geral dos Trabalhadores (UGT); Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas); Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf); Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Urbana do Estado de Goiás (Stiueg); Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego); Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
Trabalhadores protestam em Goiânia, Goiás (Foto: Luísa Gomes/G1)Trabalhadores protestam em Goiânia
(Foto: Luísa Gomes/G1)
O PL 4330/04 prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade da empresa. Representantes dos trabalhadores argumentam que a lei pode provocar precarização no mercado de trabalho e fragilizar as relações trabalhistas. Empresários, por sua vez, defendem que a legislação promoverá maior formalização e mais empregos.
De acordo com a presidente da CUT, Bia de Lima, a aprovação do projeto de lei trará "prejuízos irreparáveis" para os brasileiros. "Nós não vamos aceitar terceirização, nem na saúde, nem na educação, nem em lugar nenhum", afirma.
Integrantes do Stiueg se posicionam contra a privatização da Companhia Energética de Goiás (Celg). "A Celg tem um papel importante para atender o pequeno agricultor, as pessoas mais carentes e a gente sabe que um processo de privatização vem só para aumentar a tarifa", diz o diretor do sindicato, Washington Fraga.
Bloqueio de ônibus
De acordo com a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Bia de Lima, os manifestantes liberaram às 8h a circulação de veículos da Metrobus, que opera o Eixo Anhanguera, depois de três horas de bloqueio. Durante a madrugada, manifestantes também chegaram a fechar a saída da garagem da Rápido Araguaia, uma das empresas de ônibus da capital. No entanto, o ato dispersou às 6h, quando dois integrantes foram presos.
Passageiros lotam terminal à espera de ônibus em Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)Passageiros lotam terminal à espera de ônibus
(Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
Apesar de as garagens e os terminais de ônibus terem sido liberados, passageiros ainda enfrentaram dificuldades para se locomover. A situação se normalizou por volta das 10h.
Detidos
Segundo a CUT, os dois detidos são dirigentes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Goiás (CTB-GO). Eles foram encaminhados pela Polícia Militar ao 20º Distrito Policial.
Delegado responsável pelo caso, Geraldo Caetano informou ao G1 que eles foram autuados pelo crime de contravenção devido à “infortunação ao trabalho”. Os manifestantes assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e, em seguida, foram liberados, sem a necessidade de pagamento de fiança.
Integrantes de centrais sindicais protestam em Goiânia, Goiás (Foto: Luísa Gomes/G1)Integrantes de centrais sindicais protestam (Foto: Luísa Gomes/G1

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