Servidores da Unioeste e do HU de Cascavel retomam greve nesta sexta
Categoria é contra Projeto de Lei que pretende mudar a previdência social.
Professores da Unioeste também paralisaram as atividades na quarta (22).
Os funcionários do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HU), em Cascavel, e servidores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) entraram em greve na manhã desta sexta-feira (24). Com a decisão - tomada em assembleia convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos do Ensino Superior do Oeste do Paraná (Sinteoeste), na tarde de quinta (23) - apenas os serviços essenciais estão sendo mantidos. Os professores já haviam paralisado as atividades na quarta (22).
A categoria é contra o Projeto de Lei que pretende mudar o Regime Próprio de Previdência Social. O projeto começou a ser analisado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa no dia 13 de abril. Eles também pedem uma auditoria no sistema de previdência do estado.
A ParanáPrevidência é composta por três fundos: o Militar, o Financeiro e o de Previdência. A intenção do governo do estado é transferir 33,5 mil beneficiários com mais de 73 anos do Fundo Financeiro. Segundo o governo, essa transferência vai gerar uma economia de R$ 125 milhões mensais ao governo.
De acordo com o Sinteoeste, a retomada da greve, que começou no dia 19 de fevereiro e foi suspensa no dia 12 de março, foi motivada porque o Governo Beto Richa (PSDB) não manteve as negociações a respeito da previdência, como tinha sido acordado.
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A paralisação dos professores ligados ao Sindicato de Docentes da Unioeste (Adunioeste) foi decidida em assembleia no dia 16 de abril. Alunos dos cinco campi da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), na região oeste e sudoeste do estado, estão sem aula. Ao todo, a universidade tem mais de 13 mil alunos.
Na quinta, o Conselho Universitário aprovou a suspensão do calendário acadêmico, paralisando assim as atividades de ensino.
O Sinteoeste garantiu que os atendimentos atendimentos emergenciais e nas clínicas de odontologia e fisioterapia serão mantidos.
O G1 entrou em contato com a Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), mas até a publicação destas informações, ninguém havia retornado para falar sobre a paralisação.
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