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sexta-feira, 24 de abril de 2015

G1 - Médicos voltam ao trabalho após negociação em Goiânia, diz sindicato - notícias em Goiás

G1 - Médicos voltam ao trabalho após negociação em Goiânia, diz sindicato - notícias em Goiás

Médicos voltam ao trabalho após negociação em Goiânia, diz sindicato

Entretanto, outros servidores da Saúde continuam com a paralisação.
Prefeitura diz que vai começar a pagar a data base já na próxima folha.

Os médicos que atendem na rede municipal de saúde decidiram voltar ao trabalho após negociação com a Prefeitura de Goiânia. Os profissionais, que estavam em greve há quatro dias, já começaram a atender os pacientes nas unidades de saúde da capital nesta sexta-feira (24), segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego). Entretanto, os outros servidores da Saúde ainda continuam a paralisação.
Em reunião com representantes da prefeitura e do Ministério Público de Goiás (MP-GO), os médicos grevistas aceitaram as propostas feitas pela administração. “O prefeito fez uma avaliação da condição financeira do município e fez uma proposta de algumas reposições a partir do início de 2016, principalmente a insalubridade. O prefeito também apresentou que, a partir de abril deste ano, vai impactar a data base nos salários e também o auxílio alimentação”, disse o secretário de Saúde de Goiânia, Fernando Machado.
Embora tenham aceitado o acordo e encerrado a greve, o sindicato dos médicos ressalta que vai ficar em estado de constante alerta e, caso as promessas não sejam cumpridas, a categoria pode convocar uma assembleia e iniciar nova paralisação.
Ainda segundo o Simego, uma nova reunião com o Ministério Público vai discutir um projeto para a melhoria das condições de trabalho, como a reforma de unidades de saúde e reposição de insumos.
Outros servidores
Os demais servidores da Saúde, como enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, funcionários administrativos e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) continuam em greve até a manhã desta sexta-feira. Os sindicatos que representam essas categorias já foram notificados da decisão judicial que obriga 90% do efetivo a voltar ao trabalho.
Uma assembleia dos servidores do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde) foi marcada para esta manhã para decidir se a categoria volta ao trabalho ou dará continuidade ao movimento.
“Não foi colocado sequer uma única proposta durante a reunião que tivemos coma  prefeitura e o Ministério Público. As propostas que o secretário diz que foram feitas devem ter sido só para os médicos, porque para os demais servidores não foi”, disse a presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves Barbosa.
Servidores da saúde estão engreve há oito dias, em Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Com paralisação, pacientes reclamam de demora
no atendimento (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Porém, o secretário de Saúde da capital garante que a proposta feita para os médicos da rede municipal valem para todos os servidores da área. “Os outros sindicatos tiveram a mesma proposta e vão ter uma nova rodada de reunião. O prefeito está sensível a essas questões, mas também tem uma responsabilidade com a questão orçamentária do município para conseguir pagar o salário dos servidores em dia”, disse Machado.
A paralisação dos servidores começou na última segunda-feira (13). Dos oito mil funcionários que estão ativos na rede municipal, cerca de quatro mil aderiram à greve, conforme levantamento do sindicato.  Enfermeiros, técnicos e funcionários administrativos cobram melhores condições de trabalho, pagamento da data base com retroatividade, adicional por insalubridade dentre outros benefícios.
Epidemia de dengue
A paralisação acontece no momento em que a capital vive uma epidemia de dengue. Até o momento, o número de casos notificados é de 33.098. Se comparado ao mesmo período do ano passado, o índice aumentou 287,5%. A Secretaria de Saúde ainda confirmou que quatro pessoas morreram em virtude da doença neste ano na capital.
Para a diretora de vigilância em saúde da SMS, Flúvia Amorim, o controle da doença fica prejudicado. "Já estamos com uma demanda alta. Se com 100% do pessoal já está difícil fazer o atendimento, imagina com apenas 30%, número previsto por lei em caso de greve?", questiona a diretora.
A servidora administrativa Danúbia de Castro, que trabalha em uma unidade de saúde, está revoltada com o descaso da administração municipal. "Desde que se iniciou essa epidemia, nós estamos tendo carência de funcionário, carência de médicos e insatisfação da população. A população está irada, insatisfeita, a população está sendo negligenciada, pacientes tentaram me agredir com toda a razão, e com toda a razão, porque eles estavam sentindo dor, não dói para vocês [prefeitura] ver uma pessoa doente?”, desabafa.
Em relação ao discurso da servidora, a SMS informou que, mesmo atravessando crise financeira, a “Prefeitura de Goiânia investiu mais do que determina a Constituição na Saúde e chegou à casa dos 24% de investimentos, quando o determinado é 15%”.

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